quarta-feira, 26 de maio de 2010

Egoísmo secou o mar.

Dobrou de olhos bem fechados.
Se havia luzes acessas ela não saberia dizer.
Aquela presença constantemente ausente a cansou.
Ela precisava de muito menos do que ele suponha ser mais.
Bru Sousa

terça-feira, 25 de maio de 2010

Fênix

Como se pudesse guardar os "seus" num relicário, ela desfruta a vida.
Pulsando para o todo e abandonando a linha que divide uma superfície em duas partes iguais.
Ignorando o seu existir.

Perdendo a sensibilidade para o seu eu.
Buscando o que nunca se viu,
Por onde nunca se andou,

A divícia de seus cofres está no sorriso alheio,
Embora, muitas vezes, seu coração seja partido a posteriores pelos mesmos lábios.
Lábios que não calam a contento,
Que são egoístas em demasia para outrora gracejar.

Na constância do presente há um desejo que a iluminou,
A mudança ecoou entre o ranger dos seus dentes, ameaçando desconjuntar-se e fazendo germinar novos horizontes.

Bru Sousa