segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sol e mar.

O escuro foi iluminado pelo mar.
O sol brilhou na superfície de um olhar.

O copo pode até ser de papel, mas o medo nunca pode afogar.
Será que todos os caminhos dão no mesmo lugar?

Dedilhando em doze cordas, o som que se ouvia era sempre os nossos lábios a cantar.
A cantar sorrisos,
A cantar carinho,
A cantar a paz de nossas mãos a se entrelaçar.

Um menino,
Um peixe,
Um sol e o nosso mar.

Uma bonita,
Uma índia,
Uma neve e nosso gostar.

Aquilo de dá no coração,
Encandeia e faz desejar que onde quer que esteja o sol e o mar,
Ela sempre esteja a brilhar e ele a transbordar.

Bruna Sousa


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Versejando o presente.

Observando bem ela se perguntou: A quem vamos enganar?
Observando bem ela se respondeu: Renego o seu sempre igual.

Contos são escritos e não vividos.
São cantos poetizados.
Desejos letrados,
No íntimo tatuados e reprimidos.

Nada além disso...

O eterno retorno faz sentido.
"Nietzschiando" o escrito, me dobro em círculos e permaneço aqui.
Longe do seu igual e perto do meu infinito.

Bruna Sousa

domingo, 3 de outubro de 2010

Um dia especial.

Era uma manhã calma de domingo e eles estavam deitados numa espreguiçadeira, lado a lado.
Olhos fixados um no outro que falavam mais do que qualquer palavra que naquele instante pudesse expressar.
Seus dedos percorriam o corpo dela com todo amor e carinho que sempre foi a sua busca e espera.
...

Como um quadro, essa cena ficou guardada em sua memória e a fez sentir vontade de que aquele momento fosse a realidade que sempre desejou.

...

Eles sorriram muito, se beijavam com tanta calma e entrega que o universo reverberava o amor.
De repente ela acordou e percebeu que tudo não tinha passado de um sonho que agora era nada mais do que passado.

Bruna Sousa