Não quero mais me desmentir, a cor deforma.
Buscando o sentido se perde a calma, afoga a alma.
Ainda que tarde o despertar de ver o tempo correr, eu quero a sina da cena.
E sem sair do meu lugar sou a primeira a acenar o adeus deste que poderia ser um poema.
Contrariando o que se vê, a minha boa e companheira contradição entorta o amor.
Mas e daí, a prudência nem sempre é abrigo dos sábios, por isso, o clichê de um tolo pode ser a coragem que falta.
O sossego cansou minha devoção.
E quem se atreve a me dizer do que é feita a perfeição?
O meu pecado é o obvio da sinceridade aparente. Muitas vezes deixar "ser", preocupa o quanto eu posso adivinhar.
Bruna Sousa
Um comentário:
lindamente construído!
"o abismo que é pensar e sentir.." já dizia o poeta...
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