Quando aquela que hoje é uma mulher, era apenas uma menina,
Sua razão era dançar ciranda,
Brincar de boneca,
Dedicar-se a gargalhar.
Não existia tempo.
A não ser um horário estabelecido para repousar ,e assim, recarregar suas energias para o dia seguinte, fortalecendo sua tal fase de desenvolvimento.
Mais desenvolver o que?
Incrível como a maioria das coisas que não fossem puramente lúdicas, não faziam o menor sentido.
Hoje o lúdico se escondeu.
O tal desenvolvimento deve tê-lo assustado, porque tudo que a menina que não é mais menina conhecia, tranformou-se em falta de tempo.
Falta tempo para sorrir, amar, ter prazer...
A dedicação transformou-se em obrigação.
Obrigação de ter, de ser, de fazer...
A mulher não sabe ser tão afortunada como a menina foi.
Bruna Sousa
Um comentário:
não tão desconexo...algumas palavras bem sensatas...impermanência das coisas é oq se tem pra viver...
olhaí...apareci aki
Bob Marinho
(glauber, não glauco!)
hahahaha
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